Este texto foi inspirado em um posicionamento de alguém próximo ao meu convívio. Algo que me deixou preocupado com o que ouvi!
Imagino que alguém, nos dias de hoje, com tantas possibilidades de informação sobre todo o processo eleitoral, dando relevância aqui, única e exclusivamente ao título em questão - Votar Branco ou Nulo -, tivesse um pouco de discernimento sobre os maus reflexos que podem ser gerados por uma atitude ingênua, em alguns casos, e comodista em outros, por não se darem o trabalho de pesquisar a respeito, achando que ficar “isento” das eleições, o deixará com a sensação de dever cumprido e sem responsabilidade com os resultados das urnas obtidos. Isto é péssimo para o processo eleitoral, especialmente quando usado como forma de protesto. Muitas vezes, protestos sem qualquer fundamentação, prejudicando, de certa forma, a escolha do que seria o melhor candidato, ou até mesmo, em alguns casos, o “menos pior” para ocupar as respectivas cadeiras, estaduais e federais, que é o caso da próxima eleição.
Votar em branco ou nulo, servirá no máximo como um protesto pessoal que, junto com outros, poderá dificultar, mesmo que não intencionalmente, de elegermos candidatos(as) que tenham mais comprometimento com pautas que interessam a todas as pessoas que só querem o bem para o nosso país como um todo. Sem viés ideológicos que nada agregam, que na verdade, apenas servem como “armas” políticas para obterem apoio de classes - como muitos políticos gostam de usar de retórica em seus discursos - minoritárias, ou também, desassistidas. Não que não existam tais classificações, o problema é o oportunismo de candidatos que se apropriam desses termos para sensibilizar o eleitorado, não bem informado, para angariar votos.
Portanto, não anule ou vote em branco, a responsabilidade é de todos nós, eleitores, de buscarmos através do voto, políticos que realmente lutem, no bom sentido, por melhorias naquilo que precisa de fato, e apoie o que já vem dando certo. É disso que precisamos, e não, de políticos aventureiros e oportunistas que usam pautas específicas, única e exclusivamente, para fins eleitoreiros e ganhos particulares um tanto suspeitos.
texto: Sérgio Filomeno.