A corrupção é como um câncer maligno que assola toda a população, onde a luta e a busca pela cura é longa e dolorosa. Infelizmente, no caso da doença em si, a batalha pela vida não é facilmente vencida! A “cura” para a corrupção, também é um processo longo e doloroso que não é facilmente vencido, pois os “agentes cancerígenos” não são nada fáceis de combater, porém, para este tipo de “câncer”, muitas medidas, apesar das grandes barreiras enfrentadas, estão sendo tomadas desde que o juiz Sérgio Moro, com sua coragem e competência, resolveu enfrentar os poderosos políticos e empresários corruptos de nosso país. Junto dele vieram também outros juízes, desembargadores, polícia Federal, Civil, e até mesmo, alguns políticos que não se corromperam.
Como a corrupção está enraizada em nossa sociedade, ela se torna algo muito mais complexo do que muitos possam imaginar. Ela está presente no dia a dia das pessoas comuns também. Basta você agir de forma intencional em levar vantagens sobre o (s) outro (s), mesmo que sua intenção não seja de prejudicá-lo (s), mas sim, levar vantagem, você já está cometendo um ato de corrupção. São várias as situações no dia a dia que caracterizam atitudes corruptas, por exemplo: quando recebemos um troco a mais ao efetuarmos um pagamento e não o devolvemos; quando furamos uma fila; quando estacionamos nosso carro em uma vaga destinada às pessoas com necessidades especiais, enfim, são inúmeras as situações. Os atos de corrupção não são apenas aqueles que costumamos ver em jornais e tantas outras formas de comunicação, onde envolvem políticos e empresas que se prestam para tais atos com o intuito de se beneficiarem de alguma forma.
A luta contra a corrupção começa já na infância. Muitos pais pensam, de maneira errônea, que por serem crianças, ainda não é o momento para se preocuparem com este tema, subestimando a capacidade de entendimento delas. Na verdade, este é o momento mais importante para a formação do caráter ético e moral de uma pessoa. Quanto mais tarde estes valores forem passados às crianças, mais difícil ficará a aceitação por parte delas de tais valores, dada à velocidade e a facilidade que muitas informações distorcidas que chegam até elas. Podemos concluir que, quanto mais sedo os bons valores forem passados para elas, muito provavelmente, estas crianças lá na frente farão parte de um grupo fundamental em que não aceitarão mais a ideia de que para se conquistar algumas coisas na vida, de certa forma, só seria possível usando de alguns artifícios antiéticos. É preciso que haja uma transformação significativa na sociedade que, em grande parte, infelizmente, está acostumada à velha política do toma lá dá cá.
Se pensarmos de fato em darmos um basta em toda esta situação política, social e institucional caótica que estamos vivenciando, precisamos dar muita atenção às crianças, dando a elas, amor, proteção, educação e bons exemplos, pois nós adultos, somos os responsáveis na formação do caráter ético e moral de cada criança, não só de nossos filhos.
“Se plantarmos boas sementes, colheremos bons frutos!” Esta é uma frase que já lemos ou ouvimos algumas vezes, porém, se aplicarmos verdadeiramente na formação de nossas crianças, nós adultos, estaremos contribuindo muito na formação de uma geração a qual saberá enfrentar este mal de frente, repudiando qualquer atitude que esteja inserida em seu contexto, a corrupção.