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Descrença e Desesperança - Podemos mudar estes sentimentos!

Descrença e desesperança foram dois dos sentimentos que um casal de conhecidos meus colocaram para mim quando perguntei a eles: o que vocês estão sentindo na atual campanha política em relação aos candidatos, especialmente para presidente da república? Ambos desabafaram: o marido disse: “votei no Lula no passado e nunca mais votarei nele”, depois, sua esposa, argumentou com bastante indignação: “nosso pais está terrível e nossos políticos são todos iguais, mentem e não cumprem o que prometem”. Percebendo o tamanho da insatisfação e do desânimo no tocante a alguma mudança positiva, coloquei o nome de Bolsonaro como alternativa, com a intenção de colocar mais  “pimenta” em nossa discussão, e assim, fossemos mais além, já que havia percebido no casal uma tendência às tradicionais e velhas campanhas populistas que já estamos acostumados a ver e ouvir. Continuando a conversa, ela (a esposa), ficou de certa forma chocada com a colocação, e começou então a apresentar seus argumentos para justificar tais sentimentos: “ele (Bolsonaro) é homofóbico, racista e tantas outras coisas que vejo na televisão”. Então chegamos onde eu pretendia com a conversa, ou seja, em que tipo de informação que eles tiravam suas conclusões em relação à política e políticos. Como bom observador e formador de opinião, coloquei a eles que, se nos basearmos apenas no que vemos e ouvimos na televisão, jamais teremos base para tirarmos conclusões verdadeiramente relevantes. Temos que correr atrás de outros tipos de informação, ouvir a opinião de outras pessoas, especialmente aquelas que tenham discernimento suficiente para discorrer sobre o assunto em questão, consultar outras mídias, enfim, não podemos nos apoiar apenas no que a televisão nos fornece, especialmente determinados canais. Depois de trocarmos por algum tempo alguns posicionamentos, percebi que nossa conversa não foi em vão, pois o casal, de certa forma, me pareceu ter acordado um pouco mais com as questões que haviam sido confrontados.

Onde quero chegar com tudo isso? É simples, não devemos nos apoiar em uma única fonte ou forma de informação, especialmente num mundo em que se têm as infelizes Fake News (notícias falsas), que fazem as pessoas menos informadas, por um motivo ou outro, terem um entendimento errado dos fatos. E agora, em plena campanha política para deputados estaduais e federais, senadores, e a mais importante de todas, para presidente da república, as distorções dos fatos ficam cada vez mais intensas.

Por isso, não se deixe levar por tudo aquilo que você lê ou escuta, corra atrás de outras fontes de informação e pesquise muito, isso pode fazer uma grande diferença quando você for confiar o seu voto nestas eleições!

Texto: Sérgio Filomeno.

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