Muito se comenta e pouco se faz para resolver este grande problema que as cidades enfrentam já há algum tempo. Muitas medidas paliativas e praticamente nada resolutivas.

Este problema é extremamente polêmico por apresentar de um lado, uma questão humanitária, onde prevalece o assistencialismo em forma de alimentação, de roupas e cobertores, e ainda, alguma atenção psicossocial. De outro lado, são inúmeras as reclamações dos cidadãos que moram ou apenas transitam pelos centros destas cidades, como também, os trabalhadores e comerciantes que tanto sofrem com furtos e roubos em seus estabelecimentos. Pagadores de impostos como são, têm seus direitos de contestarem e exigirem das autoridades públicas, medidas racionais e inteligentes para acabar com esta situação de insegurança. Tem ainda o desconforto causado pela sujeira, pela depredação de patrimônios, sejam eles públicos ou privados, e também, do consumo de drogas indiscriminadamente. Sabemos, é claro, que algumas destas pessoas, moradores de rua, não estão ali por opção, e sim, por terem desta a única alternativa que lhes restaram naquele momento. Uma grande parte destes, por não terem uma orientação e um acolhimento eficiente para saírem de tal situação, infelizmente, acaba se conformando com sua posição perante a sociedade e permanecem assim até o fim de suas vidas!

É um problema delicado, é claro, mas precisamos ouvir os diversos setores da sociedade, para que busquemos em conjunto, medidas eficientes e racionais para a solução deste problema que acaba refletindo em vários setores, tanto econômicos como sociais. O que é certo é que, não adianta ficarmos somente no assistencialismo e não exigirmos do poder público, medidas resolutivas. Buscar também parceria com a iniciativa privada e setores da sociedade para que possamos resolver, ou pelo menos, minimizar esta triste e desconfortável situação!