Não é de hoje que esta forma de trabalho, ou até mesmo de sobrevivência, vem acontecendo na sociedade. Pessoas, de maneira individual ou até mesmo em grupo familiar, transitam pelos centros urbanos, principalmente, em busca de materiais que possam lhes render algum dinheiro para levar para casa - para os que têm, evidentemente -, ou então, para sobrevivência dos que vivem nas ruas, estes, lamentavelmente, muitas das vezes, procuram por algum tipo de comida para suprir suas necessidades prementes.
Certamente, não se trata de uma vida fácil, mas, de certa forma, há de se considerar algumas coisas a respeito:
A importância desse tipo de trabalho para sustentar tais pessoas;
A contribuição do mesmo na proteção direta ou indireta do meio ambiente;
Por fim, para não ser extenso, a oportunidade, apesar de precária, que essas pessoas têm para tocarem suas vidas de maneira honesta, longe da marginalidade.
O fato é que a vida dessas pessoas poderiam ser facilitadas se houvesse um amadurecimento das pessoas que ainda armazenam seus resíduos, orgânicos e inorgânicos, de maneira incorreta, dificultando em muito o trabalho de quem dele depende.
Devemos também ter o entendimento de que, o lixo gerado pelos indivíduos é uma “via de mão dupla”, ou seja, ele sendo produzido e mal direcionado, consequentemente, provocará prejuízos ao meio ambiente e à saúde dos seres viventes. Porém, se a “via de mão dupla” for utilizada de maneira consciente e inteligente, seus reflexos serão muito positivos para todos nós, inclusive para quem vive dele.
Precisamos de políticas públicas mais específicas e maior conscientização da sociedade sobre a questão abordada, para que juntos possamos aprimorar todo o processo de destino e aproveitamento do “lixo” produzido, e assim, todos, de uma forma ou de outra, ganharão com isso!