O registro de tantas tragédias e violências que vêm ocorrendo em várias escolas em nosso país, nos faz perguntar: temos como evitar tais acontecimentos? A resposta é sim, apesar de está se tornando cada vez mais difícil a sua aplicação dada as condições e inversões sociais provocadas por uma parte da mídia voltada à desconstrução das relações sociais dentro e fora dos grupos familiares. A raiz destes problemas vem de casa, ou seja, a falta de diálogo e de atenção dos pais com seus filhos estão se tornando cada vez mais evidente. Perguntar aos filhos como eles estão na escola, não apenas na cobrança por boas notas, mas muito importante também, serem perguntados sobre seus relacionamentos sociais com os colegas e professores. Saber se alguém ou ele mesmo sofre bullying na escola ou fora dela. Saber com quem eles andam e o que eles costumam fazer, e esporadicamente, pedir para que seus filhos compartilhem com você o tipo de mensagens que trocam em suas redes sociais, apesar de que muitos pais e filhos considerarem este tipo de atitude uma invasão de privacidade, acredito que entre pais e filhos que tenham uma relação aberta e de respeito, amizade e amor, não haverá problema se tudo for deixado bem claro que o único objetivo destas medidas tomadas pelos pais, nada mais são do que a preocupação destes para com seus filhos no sentido de preservá-los de tantas maldades que estão sujeitos nestes tempos “modernos”!
Mas até agora só foram abordadas as medidas que podem ser tomadas no âmbito familiar, porém não menos importante, cabe às escolas criarem meios mais eficientes para a percepção de possíveis problemas com determinados alunos que, se bem analisados, possibilitaria a identificação de algum problema que esses possam estar passando e que, se não apurados, podem resultar em algo mais sério não só para eles como também aos colegas, professores e demais integrantes da escola. Não estou querendo suscitar algo extremo, é claro, mas sim, algo que ajude a identificar alunos que tenham algum potencial para tomar atitudes não apropriadas ou até mesmo, algumas atitudes extremas como as que temos acompanhado nas mídias. Não quero também ser injusto, pois é sabido que algumas escolas se esforçam para enfrentarem este problema, porém, diante dos crescentes casos que vêm ocorrendo em nossas escolas, se faz necessária uma abordagem mais contundente para enfrentarmos estes problemas.
Certamente estas medidas colaborariam muito para a redução destas tragédias e violências (tanto físicas quanto psicológicas) não só dentro como fora das escolas também!