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Parque Estadual Serra do Tabuleiro

Palhoça é um município privilegiado por suas belezas naturais. Recebe grande quantidade de turistas que se tornam em sua maioria amantes desse tesouro verde. Quase 70% da sua superfície territorial é composta pela Mata Atlântica, protegida pelo Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.
O Parque, cujo nome origina-se de um dos cumes em formato tabular, teve origem no governo de Antônio Carlos Konder Reis, pelo Decreto n° 1.260/75. Possui área de 84.130 hectares, correspondente a 1% da área total do Estado.

Criado com base nos estudos dos botânicos Padre Raulino Reitz e o ecologista Roberto Miguel Klein, tem como principal objetivo proteger a rica biodiversidade da região e os mananciais hídricos.

O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro abriga um dos mais importantes complexos de águas termais do mundo, sendo que as nascentes dos rios Vargem do Braço, Cubatão do Sul e D’uma formam mananciais responsáveis pelo abastecimento de água potável das cidades da Grande Florianópolis e do Sul do Estado. Fonte: Plano de Manejo –IMA.

O Rio Cubatão do Sul percorre entre a vegetação do Parque Natural Estadual Serra do Tabuleiro e forma a Bacia Hidrográfica de mesmo nome, sua foz atravessa a BR101 e chega à Baía Sul, no município de Palhoça, fig. abaixo


Foz do Rio Cubatão - Palhoça



O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro está presente em áreas de nove municípios, entre eles: Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí, Garopaba e Paulo Lopes. Engloba também as ilhas do Siriú, dos Cardos, do Largo, do Andrade, do Coral, Fortaleza/Araçatuba, Papagaio Pequeno, os arquipélagos das Três Irmãs e Moleques do Sul e a ponta sul da ilha de Santa Catarina. Cinco serras encontram-se dentro dos limites do Parque: Cambirela, Capivari, Morretes e Santa Albertina.

Existem poucas áreas de floresta tropical no mundo e a Mata Atlântica é uma delas. Apenas 7% deste tipo de mata resistem, por isso se não for preservada, corre o risco de desaparecer. O Parque rico em biodiversidade possui uma das mais exuberantes paisagens de Mata Atlântica do Mundo, reconhecida pela UNESCO como Zona de Núcleo da Reserva da Biosfera, no Brasil, é a segunda maior floresta em extensão, constituída de planaltos e serras. As características do solo, relevo e vegetação atuam como um importante regulador climático.


Serra do Tabuleiro

A costa oceânica e o complexo formado pelos Morro do Cambirela (1.268 m), Serra do Tabuleiro e Serra do Capivari, são responsáveis por manter a umidade constante, regulando o sistema de chuvas em toda região. Importante salientar o cuidado que devemos ter com essa área de preservação, pois sem floresta não há água.
O ponto culminante do Parque é o Morro do Cambirela com seus 1043m de altura, compõe um dos cartões postais de Palhoça. Do topo é possível avistar a exuberante paisagem do litoral e as cidades localizadas no entorno, conforme imagens abaixo.

Morro do Cambirela - paisagens vistas de cima

Além de montanhas e planícies, a geologia do Parque é composta por ilhas, praias, serras, sítios arqueológicos, monumentos geológicos, grande diversidade cultural que deve ser preservada e valorizada.

Monumento Geológico

A planície costeira da Baixada do Maciambu, disposta entre o Rio Maciambu e Rio da Madre, também denominado Vale do Maciambu, possui uma das mais expressivas paisagens de restinga do litoral brasileiro. A região é considerada um importante monumento geológico por ser formada por cordões arenosos na forma de semicírculos, resultantes da variação do nível do mar durante milhares de anos.

Planície e restinga da Baixada do Maciambu/Palhoça

Localizada a 35km do centro de Palhoça e a 50km de Florianópolis, esta região compreende as praias da Pinheira, Sonho, Papagaio e Guarda do Embaú, e as comunidades de Morretes, Passagem do Maciambu, Sertão do Campo, Três Barras e Albardão.

Fonte: https://www.guiavaledomaciambu.com.br/

Praia da Guarda do Embau e Rio da Madre

Ilha do Papagaio

Praia de Cima Pinheira

A Fortaleza Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, localizada na Ilha de Araçatuba, foi a última das quatro fortalezas idealizadas pelo brigadeiro português José da Silva Paes e a única destinada a proteger a entrada da Barra Sul da Ilha de Santa Catarina. Construída em 1742, é um Tesouro Histórico e Natural, protegido pelo Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Pode ser apreciada desde a Praia do Sonho ou da Ponta do Papagaio.

Ilha de Araçatuba

Centro de Visitação do Parque- Baixada do Maciambu

A sede do Parque Natural Estadual da Serra do Tabuleiro localiza-se no município de Palhoça, no KM 238 da BR 101, na baixada do Maciambu, a 40 km de Florianópolis. Recebe milhares de visitantes por ano.
Administrado pela FATMA(Fundação do Meio Ambiente), após reforma de 2002, reabriu ao público. O Centro de Visitantes possui estrutura com auditório para conferências, palestras, oficinas e cursos com apresentação dos projetos focados na educação ambiental. No local, caminhando pela trilha dentro Parque, é possível conhecer a vegetação da planície costeira e acessar um mirante em meio à mata.

Centro de Visitantes - Parque Serra do Tabuleiro

Foto de Anderson Coelho

No percurso da trilha interpretativa da restinga observa-se animais e exuberante vegetação nativa.
O horário de funcionamento do Centro de Visitantes é das 9:00 h às 16:00 h, de quarta a domingo. Oferece palestras, condução em trilhas, oficinas educativas, suporte para a pesquisas científicas e incentivo à prática do serviço voluntário.

Localizado em uma região estratégica, única e muito especial da Mata Atlântica, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro possui uma ampla diversidade de habitats, considerado um dos ecossistemas mais evoluídos do Brasil. Cinco das seis grandes formações vegetais do bioma Mata Atlântica encontradas no Estado estão representadas no Parque.

Parque Natural Estadual da Serra do Tabuleiro - Diferentes Ecossistemas

Neste ecossistema rico e diversificado, encontram-se banhados, lagoas, restingas e manguezais. Começa no litoral, sob forte influência marítima, com as formações de restinga e manguezal, sobe a serra até o Planalto com Florestas de Araucárias. No caminho, passa pela Floresta Ombrófila Densa riquíssima em plantas epífitas, cobre as serras e ocupa a maior parte da área do Parque. Nas encostas superiores da serra, envolta em neblina formada pela condensação da umidade que chega do mar, aparece a matinha nebular. Nas partes mais altas do Parque se faz presente a Floresta Ombrofila Mista (Floresta com Araucárias) e os campos de altitudes da Chapada da Serra. Cada ecossistema com sua fauna e flora características. As ilhas costeiras também apresentam suas propriedades.

No Parque vivem milhares de espécies de animais e plantas, muitas infelizmente foram extintas e outras já estão ameaçadas, algumas só existem na área do Parque. Ainda precisa ser identificados e catalogados espécies de aves, plantas, insetos, fungos, etc.
Neste verdadeiro berçário ecológico encontramos emas, antas, ratões do banhado, capivaras, jacaré-do-papo-amarelo, além de peixes e aves migratórias. Algumas aves passam somente para descansar e se reproduzir, espécies como a baleia franca, vem da Antártida para ter seus filhotes nas águas do entorno do Parque.

A flora da Mata Atlântica, apresenta diversas espécies como o araçá, aroeiras, bromélias, orquídeas e palmitos. Destaca-se a espécie medicinal chamada cavalinha, um dos seres vivos mais antigos do planeta. Rica em sílica era usada antigamente para limpar e polir panelas, hoje ainda presente no Parque.


Restingas- Parque Estadual Serra do Tabuleiro

As restingas são de extrema importância para a manutenção da fauna e flora nativa, permitindo que os animais de hábitos terrestres ou aquáticos possam se abrigar, alimentar, reproduzir e descansar.

Nos diversos ambientes do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro vários mamíferos de hábito noturno ou crepusculares são avistados, entre eles o tatu-galinha(Dasypusnovemcinctus),gambá-de-orelha-branca(Didelphis albiventris), guaxinim (Procyon cancrivorus), gato-do-mato-pequeno( Leopardus tigrinus), cachorro-do-mato(Cerdocyon thous) etc.

De hábito diurno observa-se a marreca-piadeira (Dendrocygna viduatta), marreca-de-pé-vermelho(Amazoneta brasiliensis), jaçanã (Jacana jacana), frango dágua (Gallinula chloropus), garças (Egreta tula, Cosmerodium albus), cobras, cágados (Phinops hilarii), lagartos (Tupinambis sp), jacaré-de-peito-amarelo(Cayman latirostris, antas (Hydrocaeris hydrichaeris), entre outros.

O Projeto de Restauração da Fauna Desaparecida da Baixada do Maciambu é fonte de pesquisa para repovoar o Parque com animais que habitavam a área e que hoje permanecem em pequeno número ou extintos no local.
Fonte: http://www.fatma.gov.br

Atualmente pela pressão da caça e do desmatamento em outras áreas do Estado, o Parque abriga espécies enquadradas nas categorias de ameaçadas de extinção do IBAMA e de órgãos internacionais.

Os animais de grande e médio porte ameaçados de extinção, são protegidos no parque, entre eles a anta, jacaré-de-papo-amarelo, macaco, gato-do-mato-pequeno e gato-maracajá, macuco (Tinamus solitarius), jacutinga (Pipile jacutinga), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), sabiá-cica (Triclaria malachitacea), pavó-do-mato (Pyroderus scutatus), bugio (Alouatta fusca), puma (Puma concolor), entre outros.

Grandes felinos com risco de extinção, ainda presente no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

Puma, gato-do-mato e jaguatirica.

Entre os mamíferos protegidos pelo Parque estão o macaco-prego, a cutia, tamanduá-mirim e gambás. Entre os mamíferos exóticos estão: o sagui-de-tufos-brancos e o sagui-de-tufos-pretos.

Macaco-prego, cutia, tamanduá-mirim - Animais do Parque

Flora das Restingas

Há aproximadamente cinco mil anos, quando ocorreu o surgimento da planície do Maciambu, as espécies da restinga vêm adaptando-se, constituindo um dos principais ecossistemas da Mata Atlântica.

Rio Massiambu no Parque, passa BR 101 e caminha para a foz

As plantas que se desenvolvem no entorno das planícies litorâneas desde a Gamboa até os campos do Maciambu e rio da Madre são importantes fontes para pesquisa, conservação e reposição de espécies aquáticas, visando o equilíbrio ecológico.


Bromélias na restinga da Baixada do Maciambu

Segundo Branco, J. O. (2003). O Parque também protege, além de várias espécies ameaçadas de extinção, um dos mais importantes criadouros naturais de aves marinhas do Brasil. No arquipélago de Moleques do Sul existe a maior reprodução de aves marinhas das ilhas costeiras de Santa Catarina. A manutenção in natura dessa parte do litoral, incluídas as ilhas oceânicas próximas servem de refúgio para aves marinhas nativas e migratórias.

Ilhas Moleques do Sul-aves marinhas

A Ilha é uma área marinha preservada pelo Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. As colônias reprodutivas de atobás-pardos, aves marinhas, que vivem perto da costa, construindo seus ninhos em ilhas costeiras isoladas ou oceânicas,  podem migrar por grandes distâncias.

Atobá (Sula leucogaster) com plumagem juvenil - Ilhas Moleques Sul – Palhoça 


O Parque da Praça 7

Nesse cenário de biodiversidade, no Centro do Município, encontra-se o Parque Natural Municipal de Palhoça, uma Área de Preservação Permanente, criado pela Lei número 2010, de 28 de março de 2005.

Destina-se de modo exclusivo e inalterável à preservação do bioma de manguezal. Localizado no final da Rua Belarmino Antônio da Silva, é uma área lamacento/arenosa. Relembrando que no passado, toda área central de Palhoça era um emaranhado de mangues.

Esse ecossistema é importante berçário ecológico, serve de abrigo, local de alimento e reprodução de muitas espécies. Fonte farta de peixes, mariscos, siris, berbigões, camarões. Alimentos de fundamental importância para a sobrevivência dos antepassados que habitavam esse litoral.
Espalhado por todo o litoral palhocense, os mangues são considerados um dos maiores da América do Sul. É o habitat natural do caranguejo que chega a cavar buracos de até 2 metros de profundidade, formando imensas galerias subterrâneas.

Parque Natural Municipal Natalina M Luz- Centro de Palhoça



Foto de Leone

Área de marinha no entorno do Centro de Palhoça - Grande concentração de manguezais


No habitat dos mangues é comum encontrar garças - saracuras



Infelizmente muitos desses manguezais já foram aterrados para dar lugar a construção civil. Área de mangues da Barra do Aririú é um exemplo desse tipo de impacto causado pela urbanização descontrolada. Entretanto, a degradação acontece desde o centro aos bairros Rio Grande, Ponte do Imaruim, Pontal e Sul de Palhoça.


Preservação ambiental e Turismo Sustentável

A privilegiada localização aliada às belezas naturais coloca o município em grande potencial para o desenvolvimento do turismo ecológico focado na educação, conservação e sustentabilidade. O art. 8º do Plano de Manejo cita como principal objetivo no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro “promover a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, na recreação em contato com a natureza e ecoturismo”. A conservação do ecossistema está sugerida no Plano Básico de Zoneamento.

Conforme a definição dada pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo e Sociedade Internacional de Ecoturismo.

Ecoturismo ou turismo ecológico é o “segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações”.

Além da pesquisa científica e a educação ambiental, o potencial turístico desenvolve-se em todas as áreas do Parque, tanto para observar, fotografar ou praticar o esporte de aventura. Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), 10% dos turistas em todo o mundo buscam o turismo ecológico.

Entre as atividades desenvolvidas no Parque em contato com ambiente natural está o rapel, montanhismo, escalada, rafting, trekking e canoagem, trilhas, etc.

Na imagem a seguir mostra o Rio Cubatão do Sul, cujas nascentes se encontram na Serra do Tabuleiro e aos pés do Cambirela, suas corredeiras proporcionam o Rafting e esplêndida paisagem.

Rafting - Rio Cubatão do Sul



Sítios Arqueológicos

Há cerca de 5.000 anos o litoral catarinense passou a ser ocupado pelos índios carijós, da família tupi-guarani estabelecendo-se por todo o litoral brasileiro, desenvolveram a agricultura e a cerâmica. No século XVI os índios carijós foram os primeiros a contactar com os navegadores europeus, mas um século após foram praticamente exterminados pelos escravocratas vicentistas do estado de São Paulo. A presença dos carijós é evidenciada através de sítios arqueológicos, assim como dos famosos sambaquis, locais onde os índios processavam alimentos e enterravam seus mortos (SOCIOAMBIENTAL, 2000; SOL/SC, 2017).

A cultura e história local é igualmente rica existindo na região diversos sítios arqueológicos, duas aldeias indígenas guaranis, engenho de farinha ainda ativo, pesca tradicional, criação de gado praticado em terras comunais, diversas formas coletivas de apropriação dos recursos naturais e de expressões artísticas. Fonte: SOS Rio da Madre.

É importante registrar que nesse variado ecossistema da região, há milhares de anos, viveram os indígenas dos tempos Pré-Colombianos. Os chamados homens do Sambaqui deixaram a sua marca nas inscrições rupestres e sítios arqueológicos no litoral de Palhoça. É possível vislumbrar aspectos da fauna e a relação do homem com a natureza nas gravações em pedras e cavernas.

Na Ilha dos Corais, localizada na Guarda do Embaú, distante 5 km da foz do Rio da Madre, existem dois importantes sítios com inscrições rupestres. Esses grafismos estão sujeitos a ação indiscriminada do homem provocando a destruição de grande parte desse acervo histórico. Infelizmente, na década de 1960, um desses paredões foi explodido para retirar pedras que foram utilizadas num calçamento.

Ilha dos Corais- Inscrições Rupestres


Foto: site Jornal Palhocense

Incêndio Florestal no Parque

Muitos são os problemas envolvendo as áreas do Parque Estadual Serra do Tabuleiro de Palhoça. Recentemente, no mês de outubro de 2019, um incêndio florestal de gande magnitude consumiu parte da unidade de preservação. Investiga-se se foi ou não um ato criminoso, haja vista que a área em questão tem grande valor para ocupação e expansão urbana (imobiliária). Outros problemas ambientais identificados é a balnearização da costa e a invasão de espécies exóticas nas restingas (Fonte: FATMA, 2018).

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) acredita que tenha sido o maior incêndio em toda a sua história. Estima-se que o fogo atingiu área de aproximadamente mil hectares, correspondente a 1.400 campos de futebol. O grande desastre ambiental repercutiu negativamente nas restinga e banhados, cujo ambiente é o berço para reprodução de aves e fauna local.

Ação dos bombeiros no Parque da Serra do Tabuleiro



(Foto: Gabriel Lain / Diário Catarinense)

Os delitos contra a natureza, decorrentes da ação do homem, são diversos. Dos crimes contra a fauna, elencados na Lei ambiental, artigos 29 a 37, podemos destacar a caça ilegal, uso de práticas que causem poluição hídrica ocasionando a morte de espécies da Ictiofauna, a pesca em período proibido ou ainda a pesca de espécimes proibidos ou inferiores ao tamanho mínimo permitido. Referida lei, traz ainda, sanções específicas para o agente causador de dano direto ou indireto às Unidades de Conservação, que variam de pena pecuniária à detenção ou reclusão, independentemente da reparação do dano. Fonte: Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

Ocupação Irregular em áreas do Parque

A ocupação irregular e desordenada em toda Baixada do Maciambu e nas imediações dos manguezais ao longo do litoral palhocense vêm proporcionando alterações significativas na paisagem e no estilo de vida da população.

Entre os principais problemas ambientais constatados estão a poluição, o consumo irresponsável dos recursos naturais e a falta de saneamento básico em praticamente todo o município.

O uso desordenado do manguezal traz reflexos negativos na economia, principalmente na pesca. A contaminação com lixo, mata a flora, a fauna e provoca desequilíbrio ambiental.

Várias espécies já foram extintas e muitas outras correm o risco de desaparecer devido a destruição dos ecossistemas. Segundo o WWF Brasil, ("World Wide Fund For Nature" ou “Fundo Mundial para a Natureza”), especialistas calculam que entre 0,01 e 0,1% de todas as espécies existentes são extintas por ano. O crescimento populacional e o consumo desenfreado contribuem para esse desastre, levando à destruição dos habitats.

A humanidade precisa conscientizar-se de que o futuro do planeta e o bem-estar das futuras gerações dependem somente da nossa atitude ao utilizarmos racionalmente os recursos naturais, conservando a biodiversidade.

Segundo a Política Nacional de Educação Ambiental, no seu artigo 1º da Lei Federal nº 9.795/99 esclarece: “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”

A FATMA alerta sobre o Comportamento na Sede do Parque:

* Leia com atenção as placas indicativas e educativas. No final da caminhada você terá recebido muitas informações interessantes.
* Caminhe em silêncio para ouvir os sons da natureza.
* Observe os diferentes tipos de vegetação existentes ao longo do percurso.
* Use roupas e calçados adequados (tênis ou botas)
* Faça uso de repelentes nos meses mais quentes do ano
* Mantenha-se nos caminhos, trilhas e demais locais permitidos.
* Esteja atento para a presença de cobras, principalmente na primavera e no verão e também com a ocorrência de jacarés.
* Deposite o lixo nas lixeiras.
* Os animais não devem ser alimentados.
* Não utilize aparelhos sonoros pois incomodam os animais.
* Aceite as orientações do pessoal responsável pela administração do Parque.

Fontes pesquisadas:

Monografia de Palhoça- José Lupércio-1919
https://www.bing.com/images/search?q=morro+cambirela+palho
https://blogdobeirinha.blogspot.com/2011/02/o-mangue-de-palhoca-preservacao-ja.html
http://www.educacaoambiental.sds.sc.gov.br/index.php/projetos/182-a-degradacao-dos-mangues-com-foco-no-municipio-de-palhoca-sc-com-enfase-no-manguezal-da-barra-do-aririu
http://www.fatma.gov.br
http://www.guiasantacatarina.com.br/palhoca/atrativos.php3
https://www.guiavaledomaciambu.com.br/
http://www.ima.sc.gov.br/index.php/ecosistemas/unidades-de-conservacao/parque-estadual-da-serra-do-tabuleiro
https://www.infoescola.com/geografia/biodiversidade/
http://oguata.cead.udesc.br/index.php/2019/09/12/incendio-no-parque-estadual-da-serra-do-tabuleiro-avanca-e-atinge-mil-hectares/
http://palhocense.com.br/
https://br.pinterest.com/slaviero/palhoca-sc
https://www.scturismo.com.br/palhoca/
http://sol.sc.gov.br/
https://sosriodamadre.blogspot.com/p/baixada-do-maciambu.html
https://wiki/Parque_Estadual_da_Serra_do_Tabuleiro
https://www.youtube.com/watch?v=mqEawQUs0to

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