Os empreendedores informais estão cada vez mais buscando opções para investir no crescimento de seus pequenos negócios. É o que aponta levantamento da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), que mostra que 65% dos 155 mil clientes das instituições de microfinanças estão trabalhando na informalidade. Somente no início deste ano, foi liberado R$ 1,22 bilhão em financiamentos.
O Sebrae avalia que essas entidades financeiras servem como alternativa de crédito para aqueles empreendedores que não conseguem acessar o mercado financeiro tradicional. No entanto, destaca que os empreendedores só têm a ganhar a partir do momento em que se formalizam como microempreendedores individuais (MEI).
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os dados demonstram que essas entidades financeiras servem como alternativa de crédito para aqueles empreendedores que não conseguem acessar o mercado financeiro tradicional. No entanto, destaca que os empreendedores só têm a ganhar a partir do momento em que se formalizam como microempreendedores individuais (MEI).
Uma pesquisa do Sebrae já nos mostrou que os pequenos negócios que se formalizam conseguem um acréscimo de 25% no faturamento. É uma porta de entrada para a garantia de direitos e crescimento da empresa.
Benefícios como MEI
A formalização e o pagamento dentro do prazo da contribuição do DAS – todo dia 20 de cada mês – garante ao MEI o direito a vários benefícios previdenciários, como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, aposentadoria por idade e auxílio-reclusão para seus familiares. O cálculo dos benefícios é efetuado com base nas contribuições realizadas pelo segurado, cumprindo o prazo de carência mínima de cada benefício previdenciário.
